Sunday, October 28, 2007

PrendeR.O.MomentO I

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Há sempre o olhar de um homem a prender o instante
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Cartier-Bresson. Brie, 1968

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Henri Cartier-Bresson e Willy Ronis
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mestres da imagem e da fotografia
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. Cartier-Bresson. Roumanie, 1975
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arte da luz
arte de contar histórias
a preto e branco
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Willy Ronis. Les amoureux de la Bastille, 1957
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Willy Ronis nasce em Paris em 1910. Aos 16 anos é-lhe oferecida a primeira máquina fotográfica, com que regista imagens de férias, passando, no ano seguinte, a fotografar Paris, onde nascera.
Segue a empresa familiar, vindo a dedicar-se à fotografia social. Com a morte do pai abandona o atelier fotográfico e trabalha como fotógrafo e reporter independente.
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Paris, 1952
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Regista vários acontecimentos sociais, lugares de viagem, faz trabalhos para publicidade e de moda, mas nunca deixa de fotografar a sua Paris.
Prix Kodak em 1947, Medalha de Ouro na Bienal de Veneza em 57, Grand Prix National des Arts et des Lettres pour la Photographie em 79, os prémios sucedem-se. Em 1989 é Chevalier de la Légion d’Honneur.
Cria, em 2001, a sua última série de fotografias.
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. Cartier-Bresson. Rue Mouffetard, Paris, 1954
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Cartier-Bresson nasce em 1908 em Seine-et-Marne. Apaixonado pelos surrealistas, estuda pintura. Em 1932 expõe as suas primeiras fotografias.
Costa do Marfim, México, Estados Unidos são lugares onde vive, neste último inicia-se no cinema com Paul Strand. Preso pelos alemães em 1940, evade-se três anos depois.
Índia, China e Indonésia, Cuba, Canadá e Japão são outros lugares onde se desloca e aí fotografa.
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Willy Ronis. Grève d'ouvriers-charpentiers, 1950
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Cartier-Bresson testemunhou os grandes acontecimentos do século.
Nos anos 20, fotografa África, em 39 os repúblicanos espanhois, em 44 a libertação de Paris.
Mas também o retrato.
Piaf, Stravinsky, Camus, Colette, Renoir, Che Gevara, Marilyn...
Grand Prix National de la Photographie em 1981, recebe, em 83, das mãos de Jorge Luis Borges, o prémio Novecento, em Palermo.
Morre em 2004, no Luberon, Alpes-de-Haute-Provence.
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3 comments:

náufrago do tempo e lugar said...

Fotografia - do gr. phôs, photós, luz + graph, r. de graphein, gravar, desenhar (Dicions. Editora)


Para que o vento cortante do tempo não varra a luz silenciosa dos momentos
e o “desenho-luz” se fixe, para sempre, na memória fugidia do homem.


Grato pela partilha.

bj.

spring said...

olá teresamaremar!
passámos por aqui e ficámos maravilhados com as fotos, as do Cartier-Bresson navegam aqui por casa, mas as de Willy Ronis são uma verdadeira surpresa.
enfim é sempre um prazer passar por aqui.
beijinhos
paula e rui lima

Anonymous said...

“Há sempre o olhar de um homem a prender o instante”
Bonito!

Bela a foto de Cartier-Bresson.
Como uma locomotiva antiga rodando sobre a planície de feno e asfalto na estrada do tempo que se alonga.