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MOHANDAS GANGHI
(1869-1948)
Estudou Direito em Londres e regressou à Índia tornando-se o líder do movimento nacionalista.
Durante 21 anos permaneceu na África do Sul sendo, por várias vezes, preso devido às suas actividades, o que o não incomodava pois considerava uma honra ser preso por uma justa causa.
Líder político e espíritual mais respeitado a favor da liberdade do povo indiano, é considerado o pai da Nação Indiana, que o chamava de Mahatma, a Grande Alma. O seu método, Satyagraha, baseava-se na coragem, verdade e não violência. Através desta e da desobediência cívil procurava obter direitos sociais e políticos e a independência, conseguida em 1947, procurando a paz entre Hindus e Muslins, vindo a ser assassinado por um fanático hindu que se opunha ao seu programa de tolerância.
Um homem é o produto dos seus pensamentos. O que ele pensa, ele torna-se
Winston Chuchill
(1874-1965)
A sua actividade iniciou-se como jornalista, vindo a dedicar-se, posteriormente, à política. Crítico violento do nazismo, as suas previsões teriam contribuído para o futuro cargo. A ele se devem a coesão e resistência do povo britânico.
Estadista, escritor e historiador, primeiro-ministro do Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial, memoráveis eram os seus discursos.
Nobel da Literatura, em 1953, pelas suas memórias de guerra, a ele se deve o termo “Cortina de Ferro”. O seu último discurso Jamais Desesperar, deixou um apelo para a nova ameça da guerra nuclear. Apaixonado pela pintura, dizia que, quando morresse, chegado ao céu, iria definitivamente passar os primeiros 100 anos da eternidade a pintar. Movia-o a procura da Paz.
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Na guerra, determinação; na derrota, resistência; na vitória, magnanimidade; na paz: boa-vontade
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(1890-1970)
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Líder das forças francesas durante a Segunda Guerra Mundial, fora já prisioneiro dos alemães na Primeira Guerra, é o preferido da esquerda francesa e Resistência, que o reconhece como chefe e com ele se solidarizava no ideal anti-americano. De Londres, onde se refugia, incentiva via BBC os franceses a continuarem a guerra. Difíceis são as suas relações com Churchill e Roosevelt.
Terminada a guerra procura fazer da França uma potência mundial, construindo para tal a bomba de hidrogénio, assim fazendo da França uma potência atómica.
Primeiro Presidente da Quinta República Francesa, concede a emancipação às colónias de África. Os acontecimentos de Maio de 68 assinam a sua carta de despedida.
Escreve as suas Memória, que denotam raro valor literário e muito contribuem para a História. A sua política tem, ainda hoje, grande influência na actual vida política francesa.
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Dolores Ibarruri Gómez, La Pasionaria
(1895-1989 )
Neta, filha e mulher de mineiros, os parcos recursos familiares não lhe permitiram os estudos desejados. Cedo se destacou pelo seu brilhantismo, que viria a demonstrar-se na sua oratória (famoso é o seu discurso no debate parlamentar de 1936).
Devota da Paixão de Jesus, passa a usar, após o seu casamento, o pseudónimo La Pasionaria. Escreve El minero vizcaíno em 1918 e em 1920 é já membro do Partido Comunista Espanhol, tornando-se a figura mais popular do mesmo entre 1935-39. Leitora incansável, a sua prosa apaixonada e sensível, e coerência de ideias, fê-la tornar-se símbolo da resistência e luta, cantada pelos poetas. De grande popularidade, moviam-na a luta popular e a denúncia fascista. As suas ideias revolucionárias levam-na a ser presa por diversas vezes.
Exilada na União Soviética a partir de 1939, manteve o seu contributo como representante de Espanha na Internacional Comunista. En 1977, depois da morte de Franco, regressa a Espanha após 38 anos de exílio, e é reeleita deputada embora o seu papel fosse já menor.
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Mais vale morrer de pé do que viver de joelhos
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(1906-2001)
Foi professor em várias escolas francesas, membro da Resistência, e, enquanto oficial da armada francesa, esteve dois anos preso num campo de concentração durante a Segunda Guerra Mundial. Aí escreveu muitos dos seus poemas.
Primeiro africano a pertencer à Academia Francesa, deputado senegalês na Assembleia Nacional Francesa, aquando da independência do Senegal, 1960, foi eleito presidente da República, cargo para o qual foi sucessivamente reeleito, havendo escrito ele mesmo o hino nacional. Mantendo a sua política de cooperação com a França, defendeu sempre a realidade africana e combateu a corrupção.
Poeta da contestação anti-colonial e voz contra a escravatura, a sua palavra ao serviço de uma linguagem simbólica era de esperança.
Político e escritor de renome internacional, mente versátil, membro activo com distinto papel na UNESCO, enquanto escritor é importantissimo o seu papel na Negritude, movimento literário de exaltação à identidade negra. Negritude, o reconhecimento dos valores culturais do mundo negro e da sua história.
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VISITA
Este é o mesmo sol, impregnado de miragens
Eis que a mim vêm os meus mortos.
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(1917-1963)
De descendência irlandesa, foi o mais jovem presidente eleito. Graduado em Harvard, escreveu Profiles in Courage, pelo qual ganhou o Pulitzer em 1955.
Primeiro Presidente católico dos Estados Unidos, defensor da igualdade de direitos, a sua visão era a de uma América enquanto cultura nacional com um papel determinante nas artes e na sociedade. Primeira nação na revolução dos direitos humanos, terra de leis e livres escolhas, de paz e nova esperança.
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Não perguntes o que o teu país pode fazer por ti, pergunta o que podes tu fazer pelo teu país
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(1917-1984)
Primeira-Ministra da Índia, filha de Jawaharlal Nehru, a sua infância decorreu imersa na actividade política de seu pai, entre as figuras deste e de Gandhi e as suas filosofias, valores democráticos e igualdade, do primeiro, e o pacifismo e religiosidade do segundo.
Foi aluna do poeta Rabindranath Tagore, Prémio Nobel de Iiteratura em 1913, que havia criado uma instituição educativa combinando as culturas hindu e ocidental, que muito a influênciou. Na Suécia e Inglaterra (Oxford), estudou História, Administração e Antropologia. Aquando do seu regresso à Índia, casa com Fcroze Gandhi, de etnia parse, sendo ela hindu, o que foi um acto de rebeldia face às querelas das etnias e religiões existentes.
Aos 42 anos é eleita presidente do partido de seu pai, vindo a tornar-se Primeira-Ministra. Determinada e ousada, com ela inicia-se um novo estar político, onde visava melhorar a vida da população e minimaizar a influência das grandes potências. Vítima das guerras internas entre hindus e sikhs, acaba por ser por estes assassinada.
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Alguns dizem que a mulher não tem tanta força quanto um homem. Não sei, não posso dizer nada, nunca fui homem, mas eu tenho com certeza mais força física do que qualquer um daqui
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Nelson Mandela
(1918- )
Advogado, activista e guerrilheiro em luta pela liberdade, é o principal representante do movimento antiapartheid contra os preconceitos raciais. Líder do Congresso Nacional Africano, Prémio Nobel da Paz em 1993 (em simultâneo com Frederik de Klerk), lutou pelos direitos políticos, sociais e económicos da maioria negra da África do Sul.
Veio a ser o primeiro presidente negro da África do Sul, apaziguador em tensões e conflitos. Foi, ainda, premiado, em 2006, pela Amnistia Internacional, com o prémio Embaixador de Consciência, como reconhecimento pela liderança na luta pela promoção dos direitos humanos.
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Eva Duarte de Perón, Evita
(1919-1952)
Com dezasseis anos, decide seguir a carreira artística e muda-se sozinha para a capital argentina. Em 1937 estreia-se no cinema, no filme Segundos Afuera. Em 1944 conhece Péron. Evita já tinha, então, um programa de rádio onde declamava versos, participava de rádio-novelas e falava sobre a biografia de mulheres famosas. Péron é preso no ano seguinte, Evita, então apenas a atriz Eva Duarte, organiza, comícios populares procurando forçar as autoridades a libertá-lo. Pouco depois casam, um pacto de ideias e glória.
A sua personalidade arrebatada e o seu discurso em favor dos miseráveis conseguem conquistar o apoio da população pobre e explorada, os descamisados, que a viam não apenas como líder espiritual mas quase a santificavam. Assim levou o apoio destes a Péron. O voto feminino, por exemplo, reivindicação histórica das mulheres comunistas argentinas, foi implantado por um golpe de voluntarismo de Evita, embora houvesse desagradado às feministas.
A sua vida foi vertiginosa, em apenas sete anos, sai do anonimato, atinge o apogeu conquistando o poder e morre. Moveu-a a vontade de vencer e o sonho, de estrela de cinema ao limite do poder, fazendo o imaginário do povo argentino, que a via como sua referência confiável.
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(1929-1968)
Graduado em Sociologia e Teologia, Pastor e activista político, líder dos movimentos pelos direitos cívis, as suas campanhas incidiam nos direitos de negros e das mulheres, começadas depois do episódio Rosa Parks.
Seguidor das ideias de desobediência civil não-violenta preconizadas por Gandhi, o amor pelo próximo e a não violência eram os seus motores, apaixonados os seus disxursos. O mais jovem Nobel da Paz, atribuído em 1964, sonhava com o fim da segregação e com os direitos cívis elementares, e a justiça socio-económica contra a pobreza. A imagem da coragem.
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Sonho com o dia em que a justiça correrá como água e a rectidão como um caudaloso rio
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(1935- )
Dalai = oceano (mongoliano) Lama = mestre, guru (tibetano), são os Dalai lama vozes da compaixão e protecção.
O actual Dalai lama é filho de camponeses, reconhecido aos dois anos como a 14ª reencarnação de Buda.
Líder político do Tibete, funde política e religião. O seu saber engloba a filosofia, história e budismo. Refugia-se na Índia, em 1954 aquando da invasão da China. Continua a lutar pelos direitos dos tibetanos, o abandono das armas nucleares e o transformar o seu território numa terra de paz.
Prémio Nobel da Paz em 1989, defende o amor e compaixão, paciência e tolerância, capacidade de perdoar, a alegria, responsabilidade. Predestinado à iluminação, move-o o diálogo e o compromisso e a harmonia num conceito amplo de felicidade.
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O meu apelo por uma revolução espiritual não é um apelo por uma revolução religiosa
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8 comments:
E cá te vou lendo...
sempre
com sabor !
Bj
F.
Fizeste anos a 2 !!!!!!!!!!!!!!!
Uma das minhas melhores Amigas (q adoro...) fez tb nesse dia e tamb�m o meu sobrinho Rui...
Vou postar-te uma imagem, escolher-te uma mas vou p�-la no dia certo, do meu blogue, no dia 2 ! Onde est�o os outros 2 aniversariantes desse dia.
Depois diz se gostas.....
bjnh
F.
:) depois de tantas imagens em dedicatória que vi no teu blog fiquei curiosa da que escolherias para mim
Vou lá espreitar atrás sim :)
beijooo
Excelente texto.
Gostei muito da referência a "La Pasionaria", tão esquecida ou ignorada pelas novas gerações, nomeadamente em Portugal.
Grande lutadora, coerente e audaz, foi uma mulher que não morreu.
Parabéns.
Como é que é, Rigoletto, aquela frase de que tanto gosto...??? :),
a que subscrevo da Rose Kennedy,
... mulheres bem comportadas não fazem história!
:)
O espírito é sempre religião...
desde q não seja instituido!
Deixa me rir! tararara esta história não é tuuuaaa!
lol sorry private joke
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